Afinal o meu encontro com as escadas do metro teve mais consequências do que as esperadas. O parvo do meu joelho direito decidiu não desinchar e doer muito, como se tivesse uma formiga sádica a viver dentro dele com uma catana a furar-me a todos os segundos. Sim, eu sei que tenho de deixar de comer doces e ver filmes de animação antes de ir dormir. Semeio estas ideias cinematográficas na minha cabeça.
Ora, no meio desta história toda é importante dizer que eu não fui ao hospital, só que agora não tive outro remédio. O cerne deste ponto é que se fosse para o público, através do sistema de triagem habitual, provavelmente a esta hora ainda lá estaria na sala de espera sentada num banco, com a cabeça encostada à parede e a dormir e babar. Não seria a primeira vez. Com seguro fui direitinha à urgência, atendida de imediato, tirado raio x e vista por um ortopedista, medicação receitada – tudo em menos de uma hora. Paguei a minha parte, pouquíssimo tendo em conta o seguro, e posso dizer que eu e o meu joelho estamos muito mais felizes.
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