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25/11/2010

Am I Eve?

Couldn´t things be easier?
Can I achieve something without having to fight so hard?
Can I have a simple day?
Can I have a simple task, a simple job ?
Can I have good night sleep, a pink dream?
Can I have sun?
Can I have love and friendship?
Can I have music and art?
Can I have more than an apple?
Can I finally breath?

11/11/2010

Já não tenho pachorra

Castigos: 2 jogos para Maniche, 1 para Luisão, F.C. Porto multado

Eu que sempre fui adepta de futebol e que gostava de ver jogos e de aplaudir o meu clube quando ganhava e reclamar quando jogava mal ando mesmo sem paciência. Seja o meu clube ou outro não acho admissível esta palhaçada que se refere na notícia acima.


Oh pá isto tem algum jeito? Agora ver futebol é assistir a caneladas, pontapés, insultos, berros? E não, não estou a falar somente de claques de futebol, mas também dos próprios jogadores. Mas esta gente é parva ou faz-se? Já nem falo do que eles ganham para andar a correr atrás da bola porque todos nós ganhamos o nosso ordenado, tenhamos inveja ou não da diferença de zeros para o que eles ganham. Falo sim do respeito, educação, brio profissional. Agora já viram a maravilhosa figura... eu aqui no escritório passar-me da cabeça porque "levei um amarelinho" da minha chefe e berrar-lhe "O que queres filha da P#$%???? Não podes fazer isso assim...eu é que sei sua vaca". Este cenário enquanto a minha equipa estava aqui ao lado a berrar "Pintas, Pintas, Pintas"...a atirar umas bolinhas de golfe para cima dela (sim sou Benfiquista, mas o Porto mereceu ganhar e merece ganhar o campeonato porque está a jogar de carago. Foi só um exemplo de parvoíce que vi, got it?) e a insultar também a sua família toda e a fazer sinalética com as mãos. E quem diz a minha chefe diz outras equipas da empresa. Não seria à imagem do que se passa nos campos de futebol?

Para além disso às vezes ponho-me a pensar no aspecto educativo deste panorama. A última vez que fui a um estádio foi para assistir a um jogo da selecção e não pude deixar de reparar no número de crianças que estavam presentes. Que exemplo dá um pai a um filho que diz “Não digas asneiras que é feio”, mas que por outro lado farta-se de insultar o árbitro à sua frente durante um jogo. A criança fica baralhada? Se fosse eu ficava. Custa-me dizer asneiras ainda agora enquanto adulta porque nunca ouvi o meu pai ou mãe a dizerem uma. Às vezes escrevo-as aqui escondidas sob caracteres estranhos, que toda a gente entende, mas dizer custa-me. Agora a criança vai para o estádio desde os três ouvir o “oooooohhhhhhhhh Filho da….” Quando o guarda-redes chuta a bola e estão à espera de quê? O que mais me choca é que há pessoas que acham piada a isto tudo, aos insultos, a violência, que gostam de pagar um bilhete de futebol para assistir a este espectáculo decadente. Muitas vezes debatem ao pormenor essas situações em vez do jogo em si. Devíamos ser sancionados como Inglaterra foi e depois era ver toda a gente a piar fininho e sentadinhos a ver os jogos como eles fazem. Mas isso é outro post que terei de fazer. Ahh… outra coisa que eu gostava de ser mosquinha para ver era a justificação que um pai jogador de futebol dá ao filho quando este lhe pergunta: “ Pai vi-te na televisão ontem. Por que é que deste um pontapé ao senhor da outra equipa e disseste um nome feio ao senhor de amarelo?



07/11/2010

Ninguem merece e muito menos eu

Depois do meu post anterior sou obrigada a trabalhar a um Domingo. As tarefas acumulam-se e aqui a pobre é obrigada a trabalhar num lindo dia de sol. Estou mesmo passada, sobretudo porque a culpa não é minha mas sim de quem decide tudo em cima do joelho. Enfim. Olha começou agora a publicidade da Popota na tv...versão "Daddy cool"...só esta jeitosa cor de rosa para me animar.

05/11/2010

A minha vida passou-me em frente aos olhos.





Tive um acidente de carro feio. Despistei-me sozinha à entrada da auto-estrada num dia de chuva. Um pouco de óleo na estrada foi o suficiente para dar um pião de 180 ao carro e bater de lado. Reagi, liguei o carro e vi um camião a vir na minha direcção e mais dois carros. Dois minutos mais tarde e teríamos sido possivelmente quatro viaturas com resultados bem mais desastrosos.
Não vi a vida a passar-me em frente aos olhos no momento do acidente. Não. Isso é uma grande léria que nos é vendida nos filmes de Hollywood e telenovelas. Naquele momento só tive tempo de ter um cagaço do caraças e pensar “Pronto… já foste Pintas”. A visão em si foi retroactiva, quando já estava sentada na cadeira da sala de espera da seguradora para tratar da papelada. Isso também é outra merda que faz um sentido do caraças. Uma pessoa acaba de ter um acidente do Car”#$$# e tem uma tipa à frente que só diz “Apólice”. Passado um bocado “Ah tem de preencher também aqui na declaração a parte do seguro”. Nenhuma empatia, nenhum sorriso, nada mesmo. Pessoa fria e distante. Isto depois de saber perfeitamente o que tinha acontecido ao pormenor.
Voltando ao tema da visão. Foi na sala da espera da seguradora que revi uma, duas, três, muitas e muitas vezes na minha mente o que tinha acontecido e o que poderia ter acontecido. Lembrei-me que no dia anterior tive uma quase discussão com o mais-que-tudo porque me pediu para sair mais cedo do trabalho e lhe respondi que “tinha tarefas inadiáveis para fazer”. Mal sabia eu o quanto iria relativizar essas palavras e prioridades no dia seguinte. E a vida passou-me em frente aos olhos, não no sentido romântico da coisa porque não vi um filme dos momentos importantes, vi sim as prioridades que tenho tido. O pé no acelerador quando estou atrasada, o almoço em frente ao computador quando tenho muito trabalho, o trabalhar em casa depois de jantar em vez de conversar com o mais-que-tudo. Muito stress, muitas complicações, muitos pseudoproblemas. Há uns tempos foi-me contada esta história “Um homem às portas da morte quando lhe perguntaram por que razão gostaria de ter mais tempo não respondeu certamente- para relatórios e reuniões”. A minha vida passou-se em frente aos olhos.

04/11/2010

Porra que agora ia tendo um AVC

Depois de uma hora a trabalhar num relatório não conseguia encontra-lo em lado nenhum. Já estava quase quase a dar um berro e um murro no teclado quando lá o vi. Arre.... que a vidinha de uma pessoa às vezes é mesmo triste quando damos por nós a dar tanta importância ao Excel.

02/11/2010

Sou uma mulher das massas ( não estando a falar de esparguete ou canneloni ok?)

Estou eu a ouvir, no meu regresso a casa no carro,o inicio do jogo na Luz e a pensar que se cerca de 38 mil espectadores no estádio me dessem um eurito tinha uns belíssimos problemas resolvidos. Dou por mim a pensar, com crença que se não fosse por mim então pelos que sofrem, por alguma associação, pelo Banco Alimentar, pela Luta Contra o Cancro. Reclamei a conduzir contra "esta gentinha que paga para ir ver um jogo, mas que aposto que reclama todos os dias pela crise e o Orçamento e não dá nem uma moeda de vinte cêntimos uma única vez para alguma causa solidária. São daqueles cromos que quando o puto nasce já tem um belo cartão de sócio tirado com foto de fatinho de bebé "coisa maiiii linda". Azeiteiros do Car#"$# ( Sim o dia não me correu muito bem).

Cheguei a casa.
Mudei de Roupa...
Comecei a fazer o jantar...
Chega o mais que tudo.
"Vou passear o cão"
Regressa meia hora ou mais depois.
Ligo a televisão....
Diz ele "Ahh ouvi no rádio que o Benfica estava a ganhar 3 -0 "
" A sério" - Pergunto.
Mudo de canal....
5 minutos depois:
"GOLOOOOOOOOO"

Penso novamente mas não comento com ele..."F#"3-se converti-me ao pensamento das massas"