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09/08/2011

Londres em cenário de guerra


Tendo vivido 4 anos em Inglaterra vejo aquele país como segunda casa. Tenho vários amigos lá e é com o coração apertado que vejo as imagens e ouço as notícias da onda de violência que varre algumas cidades do país. Hoje já foram várias as mensagens que enviei para ter a certeza que amigos estão bem, porque estou sinceramente preocupada com o nível a que chegou. A BBC fala em imagens só vistas anteriormente nos ataques da Segunda Guerra, amigos dizem-me que foram mandados para casa, que não podem sair à rua. E tudo porque há uma juventude incontrolada naquele país que, pelo que vejo, se regozija perante a destruição, as pilhagens os roubos. Não se enganem aqueles que acreditam que estes “riots” alastraram por uma vontade de partilha de indignação. Aquilo que começou com um protesto aparentemente pacífico em Tottenham, pela morte (ao que indica em fogo cruzado acidental) de um homem de 29 anos numa acção específica de combate ao crime numa comunidade Africana e das Caraíbas em Londres, é sobretudo um libertar de uma fera escondida na juventude Inglesa. Não querendo generalizar, mas já o fazendo, há muito que sabemos da existência uma cultura de “hoods”, jovens ingleses que têm prazer em causar distúrbios, que muitas vezes são do chamado “benefit” e que tantas outras vezes só praticam puro vandalismo pelo prazer de o fazerem. Assisti várias vezes a situações dessas, dentro de autocarros, nas ruas.

O que está por trás destes actos poderá ter começado com muita indignação contra as injustiças sociais, mas agora é apenas destruir por destruir, roubar por roubar é mostrar a selvajaria que estava contida até agora.
Espero bem que comece a intervenção mais pesada, da polícia, do exército, o necessário.

Facilmente confundido com um cenário de guerra


Roubos nas lojas


Mais roubos



De notar a idade do miúdo que vai a sair da loja


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