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06/09/2012

Novas medidas para redução dos custos políticos


PS: Recebi esta informação por email e não sei se é completamente verdadeira. Mas a confirmar-se realmente é impressionante. 

Isto é o que fez o François Hollande (não palavras mas... actos) em 56 dias de governo e no cargo de Presidente.
Tal facto tem sido escondido pela imprensa portuguesa que não faz qualquer referência para que os portugueses não façam comparações entre o que é feito como prometido pelos socialistas franceses com o que o nosso regime não faz, apesar da exaustiva promessa eleitoral em que iria abater as "gorduras".
Os dados q
ue aqui constam são oficiais, e foram traduzidos do Le Monde :


- Suprimiu 100% dos carros oficiais e mandou que fossem leiloados; os rendimentos destinam-se ao Fundo da Previdência e destina-se a ser distribuido pelas regiões com maior número de centros urbanos com os suburbios mais ruinosos.

- Tornou a enviar um documento (doze linhas) para todos os órgãos estatais que dependem do governo central em que comunicou a abolição do "carro da empresa" provocativa e desafiadora, quase a insultar os altos funcionários, com frases como "se um executivo que ganha € 650.000/ano, não se pode dar ao luxo de comprar um bom carro com o seu rendimento do trabalho, significa que é muito ambicioso, é estúpido, ou desonesto. A nação não precisa de nenhuma dessas três figuras " . Fora os Peugeot e os Citroen. 345 milhões de euros foram salvos imediatamente e transferidos para criar (a abrir em 15 ago 2012) 175 institutos de pesquisa científica avançada de alta tecnologia, assumindo o emprego de 2560 desempregados jovens cientistas "para aumentar a competitividade e produtividade da nação."
- Aboliu o conceito de paraíso fiscal (definido "socialmente imoral") e emitiu um decreto presidencial que cria uma taxa de emergência de aumento de 75% em impostos para todas as famílias, líquidas, que ganham mais de 5 milhões de euros/ano.Com esse dinheiro (mantendo assim o pacto fiscal) sem afetar um euro do orçamento, contratou 59.870 diplomados desempregados, dos quais 6.900 a partir de 1 de julho de 2012, e depois outros 12.500 em 01 de setembro, como professores na educação pública.
- Privou a Igreja de subsídios estatais no valor de 2,3 milhões de euros que financiavam exclusivas escolas privadas, e pôs em marcha (com esse dinheiro) um plano para a construção de 4.500 creches e 3.700 escolas primárias, a partir dum plano de recuperação para o investimento em infra-estrutura nacional.
- Estabeleceu um "bónus-cultura" presidencial, um mecanismo que permite a qualquer pessoa pagar zero de impostos se se estabelece como uma cooperativa e abrir uma livraria independente contratando, pelo menos, dois licenciados desempregados a partir da lista de desempregados, a fim de economizar dinheiro dos gastos públicos e contribuir para uma contribuição mínima para o emprego e o relançamento de novas posições sociais.
- Aboliu todos os subsídios do governo para revistas, fundações e editoras, substituindo-os por comissões de "empreendedores estatais" que financiam acções de actividades culturais com base na apresentação de planos de negócios relativos a estratégias de marketing avançados.
- Lançou um processo muito complexo que dá aos bancos uma escolha (sem impostos): Quem porporcione empréstimos bonificados às empresas francesas que produzem bens recebe benefícios fiscais, e quem oferece instrumentos financeiros paga uma taxa adicional: é pegar ou largar.
- Reduzido em 25% o salário de todos os funcionários do governo, 32% de todos os deputados e 40% de todos os altos funcionários públicos que ganham mais de € 800.000 por ano. Com essa quantidade (cerca de 4 mil milhões) criou um fundo que dá garantias de bem-estar para "mães solteiras" em difíceis condições financeiras que garantam um salário mensal por um período de cinco anos, até que a criança vá à escola primária, e três anos se a criança é mais velha. Tudo isso sem alterar o equilíbrio do orçamento.
Resultado: Olhem que SURPRESA !!! 
O spread com títulos alemães caiu, por magia. 
A inflação não aumentou. 
A competitividade da produtividade nacional aumentou no mês de Junho, pela primeira vez nos últimos três anos.

3 comentários:

Mate disse...

Olha... vamos para Paris... que por cá, mais mamam, aumentam-se a eles e reduzem a quem trabalha!!!

Ibrahim disse...

:) Haja vontade! força democrática directa e podemos fazer o mesmo. Mas como tu referes, estamos minados pelos interesses da desinformação... Um dia venceremos, todos os dias vejo pessoas a compreenderem e aperceberem o que está verdadeiramente a acontecer... Uma liberdade falsa, que nos impõe um sistema de dividas obrigatórias por forma a que a engrenagem destes Srs. Feudais do Capitalismo continuem a comandar! Mas como dizia o Zeca Afonso: Qualquer dia, qualquer dia...

Julio Afonso disse...

Infelizmente nunca irá acontecer em Portugal, enqanto existir um certo grupo de empresarios e certos *primatas*, oops quero dizer politicos.
I