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03/10/2012

Até estou com medo de ouvir o fantasminha hoje à tarde

Espero bem que não se ponha com sustos. Mas sinceramente a minha costela negativa já não conta com grande coisa.
Este país está cada vez pior. E mais do que arranjar soluções e formas de pagamento o que me deixa completamente passada é que os meninos que afundaram este país estão provavelmente com as continhas cheias, não aqui claro que eles não são burros, mas sim num paraíso fiscal qualquer. A impunidade da classe politica/ administrativa portuguesa é coisa para me deixar com uma urticária tremenda. Estou farta desta palhaçada, de ver grande parte do meu ordenado ir para pagar dividas que não fui eu que criei e quando ouço o 1º Ministro com a conversa do sacrifício estar a ser reconhecido apetecia-me mostrar-lhe o que é ser sacrificado com um eucalipto enfiado no terceiro olhinho. O Gasparzinho então parece um zombie que a qualquer altura vai atacar o pescoço dos jornalistas quando fala. Desculpem, mas tenho de falar novamente de Inglaterra, porque é o exemplo comparativo que tenho, não de ouvir falar, mas porque o vivi. Lá pagava muitos impostos, sem duvida, mas o ordenado mínimo é de cerca de 1200 euros, mas tinha consultas médicas a qualquer altura, mas ia ao hospital e até os medicamentos me davam, mas não há portagens em todo o país, mas os serviços funcionam e muito bem, mas os bancos oferecem taxas de juro de 3.5 , 4% em contas a prazo onde podes movimentar os valores a qualquer altura. E não, a luz, agua, telefone, supermercado não são mais caros que Portugal, até coisas que são supostamente luxuosas, como carros, são mais baratas.
Escusam de pensar sequer "se estás assim tão mal porque não emigras novamente?", honestamente já pensei menos nisso. E o facto de ter estado lá e ter voltado, com a esperança de tentar ser uma podia vir fazer alguma coisa por este país ainda me dá mais legitimidade para reclamar e sentir-me defraudada. Eu se quisesse trabalhar para aquecer tinha ido para termostato, ou como dizia uma senhora num cartaz na manifestação de 15 de Setembro no Porto "Se eu quisesse trabalhar para Chulos tinha ido para Puta".

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