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06/11/2012

Ontem no supermercado

Ouvi um casal a conversar se levavam o queijo ou não, com o miúdo aí com 12 ou 13 anos a olhar e com a lista das compras na mão. Depois lá decidiram não levar. A mãe foi ao balcão e pediu 100 gramas de fiambre. "De qual?" "do mais barato". Partiu-me o coração aquilo. Apetecia-me pegar no queijo, comprar e meter-lhes no carro. Mas não era possível fazê-lo sem que eles vissem ( grande superfície) e por vezes as pessoas podem ficar constrangidas. Se assim não fosse de certeza que o tinha feito.  Eu sei que há muita gente que gasta o dinheiro mal gasto, sei que há muitas aparências que não o são, mas um ato de carinho, de dádiva, não deveria ser isso apenas? Sem pensarmos nos "ses" e nos "porquês", apenas sentindo e vivendo o sentimento de dádiva? Sem racionalizar demasiado. o altruísmo por si só não significa isso mesmo? A dádiva sem pensar em contrapartidas?





3 comentários:

Ibrahim disse...

:)

SuperSónica disse...

Isso parte-me o coração... Há pessoas que continuam a viver muito das aparências e depois há as mais humildes que poupam tudo para não faltar comida aos filhos... :(

Julio Afonso disse...

Ora ai está o problema, em parte.
É terem coragem de deixar de viver das "aparências", e grandes gastos, talvez possa mudar.